domingo, 22 de abril de 2012

um em cada dez solteiros prefeririam um iPad3 a uma companhia feminina. E piora.


.

chang
Uma pesquisa feita renomado instituto Casino Online Roxy Palace revelou fatos assustadores para as dúzias de homens heterossexuais usuários de produtos Apple, que correm o risco de injustamente rotulados.
Pegando carona no lançamento do novo tablet da Apple, o site entrevistou homens e mulheres, descobrindo que:11% dos homens solteiros prefeririam ganhar um iPad 3 a conseguir companhia feminina. (bobos, iPad 3 não tem Siri).
3% dos homens trocariam o relacionamento atual por um iPad 3.
Já as mulheres são menos ligadas em tecnologia, 84% prefeririam um novo parceiro a um iPad.
Pra provar que esse macfagismo é um fenômeno essencialmente Apple, quando confrontados com a Escolha de Sofia entre Sofia ou um tablet não-Apple, só 3% escolhem o Tablet.
De todos os entrevistados, 44% usaram a internet para resolver um problema de relacionamento e 15% consultam regularmente conselhos sobre relacionamentos, provavelmente naqueles sites de trogloditas tirando onda de pegador.
A chave de ouro é a declaração de um porta-voz do Roxy Palace, que provavelmente segurando o riso disse:
“O produto da Apple tem uma grande variedade de funções mas mesmo a última versão não consegue oferecer algumas das coisas que um novo romance consegue – mas parece que muitos homens estão felizes em ignorar isso”
Agora falando sério: Essa pesquisa mostra que a Internet não faz mágica. Ela foi sim uma bênção para os geeks, ajudou muita gente a encontrar sua tribo, ganhar confiança, sair e se socializar mais. Aquele “nerd solitário” do estereótipo está conversando com gente do mundo todo, interagindo com pessoas fora de seu grupo social, gente que ele jamais teria acesso ou coragem de contactar normalmente.
Mesmo assim há casos onde essa possiblidade das redes sociais não é suficiente. Há gente tão socialmente inepta, tão incapaz de conviver com outros humanos que se tornam os revoltados online, que odeiam tudo e todos e querem ser conhecidos como os revoltados, os irritantes, os disruptores, sem perceber que são apenas chatos.
Quando não se tornam haters, apenas se retraem, não entendem a Internet como uma ferramenta de contato humano, já desistiram dele.
A Internet, o mundo conectado todo só estourou depois que percebemos o óbvio: Essa tecnologia não existe como um fim, não é criada para deleite de nerds, existe para conectar pessoas. Preferir a tecnologia às pessoas é uma prova cabal de que o sujeito não entendeu a finalidade da mesma.

Nikon D3200 – 24 megapixels e Wi-Fi




Nos últimos três dias muita coisa vazou na internet sobre as especificações do novo lançamento da Nikon. Como a experiência já me ensinou, alguns rumores não devem ser levados muito em consideração, mas a maioria deles se mostrou verdadeiro. A nova Nikon 3200, que veio para assumir o posto de câmera mais barata da empresa, chega ao mercado com impressionantes 24 megapixels de resolução máxima. Sério mesmo? A Nikon anda conversando muito com a Sony. Somente essa explicação para dar conta da atual gula da empresa por megapixels. Estou falando isso por conta de que as câmeras da Nikon sempre se mantiveram dentro de patamares confortáveis de resolução. Agora parece que as porteiras se abriram definitivamente. Só espero que toda essa densidade de pixels não atrapalhe o rendimento da câmera em situações de velocidade ISO elevada.
As mudanças no equipamento, em relação ao modelo anterior, são poucas, mas valem uma conferida. A primeira, e mais evidente, é a resolução máxima. A Nikon D3100 possui 14 megapixels de resolução máxima enquanto aD3200 chegou aos 24 megapixels. São 10 milhões de pixels a mais no sensor APSC da câmera. Infelizmente não temos informações mais detalhadas sobre o sensor, mas provavelmente também é fabricado pela Sony. A segunda mudança é referente a filmagem em Full HD que agora é feita em 30 fotogramas por segundo contra os 24 fotogramas por segundo do modelo anterior. O visor LCD passou a ter 920 mil pixels, o que deve garantir uma visualização mais nítida das fotos e do menu. O corpo da câmera sofreu poucas alterações, sendo que a região do botão disparador parece um pouco mais rebaixada e arredondada.
Porém, a maior mudança, se bem que não sei se sua utilidade vai ser tão espetacular assim, é a capacidade de acoplar a câmera um dispositivo Wi-Fi. Pouca informação foi liberada sobre isso, mas ao que parece, o WU-1atem a capacidade de conectar a câmera a um Smartphone. Através de um aplicativo que vai estar disponível em Maio para Android, e apenas no final de ano para o iOS, será possível disparar a câmera por controle remoto e visualizar as fotos tanto em VGA quanto em resolução máxima. Porém, ao que parece, não poderá ser utilizado para ajustar as configurações do equipamento. Eu achei muito pouco. Se não agregar mais algumas funções ao acessório Wi-Fi ele vai ser uma coisa um pouco decepcionante.
A nova Nikon D3200 deve chegar ao mercado ao final de Abril com o preço sugerido de US$ 700,00 apenas o corpo. O adaptador WU-1a deve ser vendido por US$ 60,00. É possível ver fotos oficiais do equipamento no site da Nikon.

Empresa misteriosa promete ir aonde nenhum Homem jamais esteve



Enterprise_free_flight
Para dar idéia da atenção que está sendo dada ao evento: Se a Apple anunciar que implantou o cérebro do Steve Jobs num corpo robô e ele voltará ao antigo cargo em uma apresentação na terça que vem, metade do auditório ficará vazio, pois boa parte da mídia estará cobrindo a coletiva de imprensa da Planetary Resources.
Para dar uma idéia de quem está por trás dessa empresa:
Peter Diamandis – Milionário investidor e criador do Prêmio X, aquele que a Spaceship One venceu se tornando a primeira nave privada a chegar ao limar do espaço.
Eric Anderson – Engenheiro aeroespacial e fundador, junto com Diamandis, da Space Adventures, a empresa que já fez oito vôos de turistas até a Estação Espacial Internacional.
Chris Lewicki  – Ex-Gerente de missão da NASA.
Tom Jones  – Ex-Astronauta.

Apoiando a empresa há um grupo de investidores e conselheiros. Entre eles:
Larry Page e Eric Schmidt – eles tem um sitezinho.
James Cameron Não só criou incríveis mundos na ficção como explorou as profundezas do oceano. Investe mais em ciência que boa parte dos países do mundo. Dinheiro de sua pipoca bem empregado.
Charles Simonyi – Entrou pra Microsoft em 1981, saiu podre de rico, investe dezenas de milhões de dólares em pesquisa e educação, financiando orquestras, bibliotecas e telescópios. Em 2007 passou dez dias na Estação Espacial Internacional.
Esse pessoal emitiu um press release cheio de palavras-chave suculentas.
O título:
“Empresa de Exploração Espacial Expandirá a Base de Recursos da Terra”
Chamou atenção? Então prepare-se. Mais adiante no release eles dizem, com todas as letras:
“A empresa irá sobrepor dois setores críticos – exploração espacial e recursos naturais – para adicionar trilhões de dólares ao PIB global. Essa start-up inovadora vai criar uma nova indústria e uma nova definição de recursos naturais”
Tá bom, né? Terça-Feira se tornou desagradavelmente distante para você também?
Os blogs especializados estão doidos, não estamos falando de um maluco em uma garagem que diz ter criado um moto-perpétuo. É gente grande, com muito dinheiro e muito know-how.
De cara já descartamos a idéia de turismo espacial, isso não tem nada a ver com recursos naturais e não tem como gerar trilhões de dólares.
Todo mundo está apostando em uma pedra que Peter DIamandis vem cantando desde 2005, mineração de asteroides. A quantidade de minerais valiosos é –literalmente- astronômica, e há diversos candidatos bem próximos.
tracispace
Também é possível que planejem uma estrutura de mineração na Lua, mas curiosamente isso seria mais complicado do que um asteroide em gravidade virtualmente zero.
O ganho não seria só financeiro, há também a vantagem ambiental, já que minas, principalmente a céu aberto são um desastre ecológico.
Um asteroide de 1,6Km de diâmetro pode chegar a US$20 trilhões em metais valiosos, como Ouro, Cobalto, Paládio, Platina, Ródio e Tungstênio. Na verdade TODO o metal que usamos hoje é oriundo de asteroides, pois embora a Terra tenha os mesmos elementos em sua composição original, a gravidade atraiu todos esses metais pesados em direção ao núcleo, quando ela ainda era uma massa de material incandescente, 6 mil 4 bilhões de anos atrás.
A contínua chuva de meteoros no início da Terra, depois que a crosta esfriou é que nos supriu desses metais. YES, há Ouro no espaço!
Arthur Clarke sempre dizia que a Exploração Comercial do Espaço era um cachorro correndo atrás do próprio rabo: Ninguém fazia por ser muito cara e era muito cara por ninguém fazer. Hoje a Nova Economia criou os bilionários, a tecnologia evoluiu a ponto de tornar antigos sonhos impossíveis em algo meramente caro e complicado, e todos aquelas anos de Star Trek, Isaac Asimov, Arthur Clarke, H.G. Wells, George Lucas, Julio Verne, James Cameron, Ridley Scott, Neil Armstrong, John Glenn, Alexei Leonov, Yuri Gagarin e tantos outros inspiraram esse pessoal a olhar para cima e ver oportunidade, não um céu implacável.
enterprisevoo
O eterno lema da Exploração Espacial é Ad astra per aspera, “Para as estrelas, apesar das dificuldades”, mas pode muito bem ser substituído pela 75a Regra de Aquisição Ferengi: “Lar é onde o coração está, mas as estrelas são feitas de Ouro”.
Terça-Feira, 10AM hora do Pacífico será momento de ficar colado na tv no pc. Vivemos uma era de transição, temos o privilégio de ver nossa espécie dar os primeiros passos rumo ao infinito e além. Afinal, como disse o pioneiro de foguetes Konstantin Tsiolkovsky…